Colonização a america espanhola
Um continente assediado pela fome. Pelas estatísticas recentes, as cifras desse flagelo não param de crescer, tornando-se mais graves e mais preocupantes. A cada ano, 27 milhões de africanos, a maioria crianças, estão ameaçados de morrer de fome.
Considerado o berço da civilização, o continente africano convive com um clima hostil, visível em secas prolongadas em alguns países e chuvas em excesso em outros, tornando muitas zonas do continente dependentes de ajuda externa.
Exemplos da fome na África foram as crises na Etiópia, entre 1983 e 1985, quando milhares de pessoas morreram devido a uma seca prolongada, e, na mesma época, no Sudão, onde cerca de 250 mil pessoas morreram por falta de alimentos. Mais recentemente, a vítima foi Uganda.
A fome na África não é coisa do passado. Números da ONU indicam que atualmente 200 milhões de africanos sofrem com a fome e estão na África 16 dos 18 países pior alimentados do mundo.
Cheias, secas, erosão do solo, falta de meios e de técnicas (três quartos das terras são cultivadas sem fertilizantes e sementes melhoradas), mas também instabilidade política e conflitos (e a conseqüente fuga da população) levam às constantes crises humanitárias, ainda que todos os relatórios internacionais indiquem hoje um aceleramento da economia africana.
Segundo o FMI, a economia de países do Chifre da África, como Etiópia e Sudão, vai crescer mais de 10% neste e no próximo ano. Na África Austral, o crescimento passará de 9,2% para 11% em 2008, com Angola na liderança do grupo.
A própria ONU, aliás, através do Programa Alimentar Mundial (PAM), alertava em março para a iminente crise alimentar na África Austral, provocada pelas cheias em Angola e Moçambique e pela seca em Lesoto, Zimbábue e Suazilândia.
DOENÇAS
A Aids é a doença que mais causa mortes na África, onde, segundo dados divulgados pela ONU em 20 de novembro, só este ano foram registrados cerca de 1,7