Colonização da américa espanhola
Quando Cristóvão Colombo chegou às Bahamas, em 1492, imaginou que tivesse alcançado a Ásia. Somente no início do século seguinte é que os europeus se deram conta de que tinham chegado a um continente que não constava nos mapas da época: a América. De qualquer forma, Colombo foi o primeiro europeu a conhecer e explorar o Novo Mundo. Depois dele, vários outros se aventuraram nessas terras remotas. Hernán Cortés (conquistador do Império Asteca) e Francisco Pizarro (conquistador do Império Inca) são os nomes mais conhecidos de uma série de exploradores que deixaram a Europa em busca de riqueza e poder.
Essa colonização deixou com que a Espanha invadisse um novo continente, destruindo e dominando as culturas indígenas, como por exemplo, a dos incas e astecas, atrás de metais preciosos que foram achados e explorados pelos conquistadores em grande quantidade.
Na Espanha, foi a rainha Isabel de Castela quem incentivou tais viagens, já que o rei, Fernando II de Aragão, tinha seus interesses expansionistas voltados para a Itália.
Desde Colombo, a conquista da América foi um empreendimento de homens que investiam suas riquezas e contavam com a aprovação de Castela. Em troca da posse de novas terras, o reino castelhano garantia títulos de nobreza e rendimentos aos conquistadores bem-sucedidos. Dessa forma, Castela se eximia dos riscos financeiros e materiais, e obtinha o poder expansionista que tais viagens poderiam oferecer. Ao mesmo tempo, os conquistadores, acostumados às guerras e à vida árdua (numa Espanha em que só os nobres tinham direitos), buscavam a possibilidade de ascensão social no Novo Mundo. Mas o Novo Mundo representava também uma nova realidade. A viagem pelo chamado "Mar Oceano" não era fácil; pior ainda era chegar a terras desconhecidas. Além disso, as novas terras eram habitadas por povos desconhecidos dos europeus que não estavam dispostos a se submeter ao controle espanhol, pois sequer compreendiam o que aqueles