colonização espanhola

Colonização, evangelização e resistência indígena na América Espanhola:
Um breve balanço historiográfico.

Segundo o ponto de vista, a colonização da América espanhola foi um processo de desestruturação referente ao mundo ibérico que também ao mesmo tempo acompanhou a destruição da cultura indígena. Nessa questão é o que foi dito por Las Casas referente a essa conquista da América. Mas de acordo com Janice Theodoro ela nega essa tese, mas ela afirma uma colonização, como uma obra barroca onde se promoveu uma “desordem” onde nisso pudesse ser interpretado de diferentes formas tendo como ponto de vista sua tradição cultural que observa. Porém depois da conquista, o que se nota foi uma reconciliação entre indígenas e europeus, tendo em mente as questões de heterogenia e multiplicidade onde dentro disso encontraram uma forma pacifica de vivencia e a partir do barroco encontraram uma forma de expressão. Com isso Theodoro nega a tese de miscigenação, tendo em mente a justaposição cultural, com a hipótese de que nesse encontro de culturas o traço indígena teria sido destruído. Um caminho para está resposta também se encontra no barroco americano onde a questão é que “a América se assemelha à Europa só na aparência”. Sendo assim o que se nota é a imitação colonial dos padrões europeus, onde os índios agiam de modo a imitar os europeus, com isso a cultura indígena sobreviveu, no momento em que o barroco na América ao permitir a morte do significado, possibilita a aproximação entre as culturas indígenas e europeias. Porem com uma versão diferente, Serge Gruzinski afirma que após a conquista surgiram formas sociais fractais devido a sua heterogeneídade e também por serem instáveis, caóticas por serem imprevistas em suas mudanças, caracteristicas aderidas de um período de transição entre as antigas sociedades pré-colombianas e as futuras sociedades mutiladas. seguindo a linha de pensamento de Gruzinsk o surgimento da sociedade colonial foi um