COLONIZACAO GREGA

A COLONIZAÇÃO GREGA Uma colônia grega ( apoikía ) não era, como entendemos, uma dependência, um anexo do Estado colonizador. Era um Estado autônomo, com leis, magistrados e política próprios. Aliás, as duas cidades tinham entre si um laço de parentesco bastante frouxo: a colônia era a filha da cidade-mãe ou metrópole ( metrópolis ) e esse laço de parentesco era confirmado pela religião. Nas origens, não há, nenhum laço político entre a metrópole e suas colônias. A con-cepção de moderna de um império colonial, que depende do Estado colonizador, assegurando a grandeza política e a prosperidade econômica da metrópole, só vai aparecer em Atenas no século V. As colônias de Atenas ou CLERÚQUIAS ( clerouchía ) ocupavam pontos estratégicos importantes e serviam de base de operações para a frota ateniense, no mar Egeu. Além disso, o seu estabelecimento tinha como objetivo auxiliar os cidadãos sem recursos: os Clerucos e- eram escolhidos na classe mais pobre dos cidadãos e recebiam um lote de terra ( Klêros ). A clerúquia não era apenas uma cidade independente; os clerucos conservavam os direitos de cidadãos atenienses e estavam sujeitos às leis e aos magistrados de Atenas. A primeira colonização grega foi consequência das migrações que ocorreram, por vol- ta do século X, na bacia oriental do Mediterrâneo, e tinha como domínio as ilhas do mar Egeu e as costas da Ásia Menor. Um segundo período de expansão vai do século VIII ao século VI; a colonização resultou da prosperidade comercial das cidades que procuravam expandir-se, ou então, das revoluções internas que obrigavam membros dos partidos vencidos a se exilarem.
AS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS E SOCIAS DE ESPARTA As instituições de Esparta eram atribuídas a Licurgo ( legislador ) e essas instituições deviam ser tão antigas quanto a cidade: derivavam da própria situação criada com a conquista dórica. Acampados no meio de populações numericamente superiores, os