Coloides
Água destilada
Béquer
Papel filtro
Tubo de ensaio
Funil
Carvão ativado
Hidróxido de ferro III
Fe CL3 (Cloreto de Ferro III) a 20%
HCl
Solução de AgNO3 (Nitrato de Prata)
(NH4SCN) Tiocianato de Amônio
NaCl (Cloreto de Sódio) 0,5M
Na2SO4 (Sulfato de Sódio) 0,5M
Solução de Silicato de Sódio (12%)
HCl 2M
Colóide tipo de mistura, heterogênea, cujos constituintes não se separam por gravidade (decantação) nem com o uso de filtros comuns, mas podem ser separados por filtros com poros extremamente pequenos e por centrífugas com motores muito potentes. Essa mistura apresenta ao menos duas fases diferentes, sendo uma delas formada por partículas finamente divididas, com diâmetro médio entre 1 e 1000 nanometros (1nm = 10-9 m) espalhadas num meio contínuo (denominado meio de dispersão) e é chamada COLÓIDE (do grego kólla, cola + eidos, forma). A palavra foi introduzida pelo cientista escocês Thomas Graham, em 1861.
As partículas do dispersante, especialmente se na fase gasosa ou liquida, estão se chocando constantemente com as partículas do disperso. Por essa razão, as partículas do disperso não se depositam no fundo do recipiente por gravidade (não decantam) e acabam adquirindo um movimento de ziguezague ininterrupto. Esse movimento foi descrito pelo botânico escocês Robert Brown, ao analisar uma suspensão de grãos de pólen em água, razão pela qual é chamado de MOVIMENTO BROWNIANO.
Como as partículas dispersas apresentam tamanho próximo ao do comprimento de onda da luz visível, essas dispersam fortemente a luz, permitindo, por exemplo, que observemos gotículas de água em suspensão no ar numa manhã com nevoeiro. Tal efeito é denominado EFEITO TYNDALL. Aliás, o efeito Tyndall permite a diferenciação entre um colóide e uma solução, pois essa última não dispersa a luz visível.
Peptização é a transformação da fase gel para a fase sol, que ocorre pela adição de dispergente. Pectização é a operação inversa à peptização: é a transformação