Quando pensamos em colisões, muitas vezes vêm à mente, imagens de carros colidindo entre si ou em algum poste. No entanto as colisões entre corpos de outras espécies são bem mais freqüentes (ainda bem!), por exemplo, nesse momento em quanto você ler esse texto, um incontável número de moléculas de ar está colidindo com o seu corpo e nem por isso você está sendo vítima de um desastre. Podemos estudar o comportamento dos corpos quando envolvidos em uma colisão a partir de fatos do cotidiano e assim perceber suas peculiaridades. Viajando pelo espaço vamos observar colisões entre inúmeros corpos celestes, nas mais diferentes proporções. Asteróides colidem entre si e com planetas, até mesmo galáxias colidem entre si, claro que essas colisões não acontecem todos os dias e as interações entre eles demoram muito (são interações de longo alcance), então voltemos a Terra e vamos observar algo mais simples. Você já deve ter jogado ou assistido a uma partida de sinuca ou bolinha de gude. Esse é um lugar bastante propício para nosso estudo. Em uma partida de sinuca as bolas coloridas são atingidas pela bola branca com o objetivo de serem lançadas na caçapa, então vamos a nossa partida. Suponha que queremos colocar a bola vermelha na caçapa, com a ajuda do taco colocamos a bola branca que estava parada em movimento, assim que a bola branca encontra a vermelha ela muda a direção de sua velocidade, enquanto a vermelha começa a se movimentar. Percebemos então que algo foi transferido, esse algo é chamado de quantidade de movimento. Quando um corpo está em movimento em relação a um determinado referencial ele possui uma certa velocidade e como conseqüência uma certa energia cinética. Como a bola vermelha está parada ela possui energia cinética igual a zero. A energia cinética total então seria a soma da energia da bola branca mais a da bola vermelha. Se após a colisão a energia cinética total continuar a mesma então chamamos a colisão de elástica. Se a energia cinética total, após a