Coliseu
A construção começou sob ordem de Vespasiano numa área que se encontrava no fundo de um vale entre as colinas de Celio, Esquilino e Palatino. O lugar fora devastado pelo Grande incêndio de Roma do ano 64, durante a época de governo do imperador Nero, e mais tarde havia sido reurbanizado para o prazer pessoal do imperador com a construção de um enorme lago artificial, da Domus Aurea (em latim, "casa dourada"), situada num complexo de uma villa,[2] e de uma colossal estátua de si mesmo.[3]
Vespasiano, fundador da dinastia Flaviana, decidiu aumentar a moral e auto-estima dos cidadãos romanos e também cativá-los com uma política de pão e circo,[2] demolindo o palácio de Nero e construindo uma arena permanente para espectáculos de gladiadores, execuções e outros entretenimentos de massas. Vespasiano começou a sua própria remodelação do lugar entre os anos 70 e 72, possivelmente financiada com os tesouros conseguidos depois da vitória romana na Grande Revolta Judaica, no ano 70. Drenou-se o lago e o lugar foi designado para o Coliseu. Reclamando a terra da qual Nero se apropriou para o seu anfiteatro, Vespasiano conseguiu dois objectivos: Por um lado realizava um gesto muito popular e por outro colocava um símbolo do seu poder no coração da cidade.[4] Mais tarde foram construídos uma escola de gladiadores e outros edifícios de apoio dentro das antigas terras da