Colaboradora
Desde sempre o homem sentiu uma grande necessidade de explicar o mundo que o rodeia. Tradicionalmente o conhecimento foi descrito como uma relação entre um sujeito (agente conhecedor), e um objeto (coisa conhecida).
Varias perguntas surgem com o intuito de explicar o que é o conhecimento e qual sua origem, dentre elas:
Qual a origem do conhecimento?
Será que todo o conhecimento procede apenas da experiência?
Será que alguns dos nossos conhecimentos têm a sua origem na razão? Ou será que todo o conhecimento resulta de uma elaboração racional a partir dos dados da experiência? O que é que conhecemos? Os próprios objetos ou as representações, em nós, desses objetos? Três “respostas” são possíveis a esta questão: o empirismo, o racionalismo e criticismo.
O empirismo
O empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas, e são essas experiências que formam idéias, ou seja, os dados fornecidos pelos sentidos. O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções e/ou pela origem das idéias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados.
Consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência e por isso, uma consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem, e os limites do conhecimento.
Foi definido pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke no século XVII. Locke argumentou que a mente seria, um "quadro em branco" sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação, ou seja, todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.
Os autores mais importantes do empirismo foram John Locke, Francis Bacon, David Hume e John Stuart Mill.
"Os pontos, as linhas, os círculos que cada um tem no espírito são simples cópias dos pontos, linhas e círculos que conheceu na experiência"