Colabora O Da Gravia Na Obra Do Lel
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Colaboração da Gravia na obra do LeléCompromisso de inovação e sustentabilidade
Muito antes do conceito de sustentabilidade entrar oficialmente na agenda da indústria de arquitetura e construção no Brasil, o arquiteto João Filgueiras Lima, Lelé, já tinha seu foco em um novo processo construtivo. A partir do início da década de 60, buscou parceiros que pensassem e produzissem como ele, em todas as áreas. Lelé encontrou no aço a resposta para materializar a plasticidade de seus projetos e atender as máximas exigências no quesito sustentabilidade e inovação. Essa demanda criativa gerou avanços para todos os setores da construção civil e a Gravia se destacou, desde 1961, como executora de diversas soluções em aço para a maioria de suas obras.
Ventilação natural, luminosidade, leveza, economia, destinação de resíduos, escala humanizada, beleza, racionalidade, investimento em recursos humanos locais, lógica industrial no canteiro de obras, compromisso social e criatividade: tudo se encaixa harmoniosamente nos projetos de Lelé. Porém, até o final dos anos 80 havia uma enorme carência tecnológica, profissional e industrial para atender a excelência exigida pelo arquiteto construtor. Por isso, para fazer parte dessa virtuosa cadeia de insumos era necessário muito mais que profissionalismo. Afinal, eram centenas de edifícios que já nasciam fazendo parte do acervo histórico da arquitetura brasileira.
Desde os primeiros projetos, os irmãos serralheiros Carlos e José Gravia sabiam que era fundamental ter disposição de se superar a cada novo desenho, a cada nova obra edificada. Era imperativo abraçar o mesmo sonho e fazer o melhor, incessantemente. Aceitar esse desafio implicava, muitas vezes, em desenvolver uma nova forma de produzir e entregar no menor prazo possível. Ousadia que elevou a Gravia ao status de pioneira na utilização de aços planos conformados a frio para aplicações estruturais no Brasil.