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Veja o seguinte exemplo, extraído e adaptado da Revista Bravo!:
“Para acabar com a sujeira, só Bombril”. Neste anúncio, ocorrem duas figuras de construção. Primeiro, houve a inversão dos elementos sintáticos da frase, que na ordem direta seria – “Só Bombril para acabar com a sujeira”; segundo, há pelo menos duas possibilidades de verbos subentendidos:
• “Para acabar com a sujeira, [use] só Bombril”.
• “Para acabar com a sujeira, só [existe] Bombril”. Neste trecho do poema “Ou isto ou aquilo”, de Cecília Meireles, a poetisa utilizou-se da repetição para compor seus versos:
• “Ou se tem chuva e não se tem sol
• Ou se tem sol e não se tem chuva.” A Gramática Normativa da Língua Portuguesa classifica as figuras de construção em: anáfora, elipse, hipérbato
Hipérbato Hipérbato é o rompimento da ordem direta dos termos da oração (sujeito, verbo, complementos, adjuntos) ou de nomes e seus determinantes.
“Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco.” Lendo os versos acima, percebemos que houve uma mudança na ordem dos termos da oração. Não aconteceu apenas uma inversão do sujeito e predicado. O adjunto adnominal “do tamarindo”, comumente localizado após o substantivo “flor”, apareceu no início dos versos. Na ordem direta, estariam na seguinte forma:
“Há pouco a flor do tamarindo abriu-se.” Nesses versos ocorre o hipérbato, figura de linguagem que consiste na inversão brusca da posição normal dos termos de uma oração ou das orações de um período. “Da lua os claros raios rutilavam”
Na ordem direta, o verso