cogumelo do sol
Mariana dos Santos da Silva1, Flávia Santi Stefanello2, Fernanda Luísa Ludtke2, Ana Paula Burin Fruet2, Alexia Pretto3, Gabriela Silva Silveira4, Ernesto Hashime Kubota5
1Aluna de graduação em Farmácia – UFSM/Santa Maria - RS
2Alunos do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos – UFSM/Santa Maria - RS
3Aluna de graduação em Medicina Veterinária – UFSM/Santa Maria - RS
4Aluna de graduação em Tecnologia de Alimentos – UFSM/Santa Maria - RS
5Professor Associado do Departamento de Ciências e Tecnologia de Alimentos – UFSM/Santa Maria - RS
Introdução
Com a tendência para o consumo de produtos naturais, antimicrobianos alternativos aos químicos precisam ser identificados para a adição em produtos alimentares a fim de reduzir e/ou eliminar patógenos contaminantes de alimentos (HIGGINBOTHAM et al., 2014). Carnes e produtos cárneos são altamente propensos à contaminação microbiana, uma vez que são ricos em nutrientes essenciais. Isto é ainda mais acelerado por alguns fatores intrínsecos, incluindo pH e atividade de água da carne (DAVE; GHALY, 2011).
Uma vasta gama de antimicrobianos naturais são estudados como alternativa para prolongar a vida útil de produtos cárneos, através da inibição do crescimento microbiano, de maneira que devem melhorar a qualidade microbiológica da carne e seus derivados, sem deixar resíduos no produto e/ou no ambiente (BUKVIČKI et al., 2014).
O cogumelo do sol (Agaricus blazei Murril) é um basidiomiceto popularmente conhecido no Brasil e amplamente utilizado hoje em vários países, principalmente nos orientais, tanto como cogumelo comestível, considerado um alimento funcional, bem como em terapia natural, devido a importantes propriedades terapêuticas (FIRENZUOLI et al., 2008). Dentre estas, este cogumelo apresenta ação antioxidante muito eficaz in vitro, uma vez que