Coesão e coerencia
Em nosso cotidiano, seja no trabalho, família, escola ou grupo de amigos, necessitamos de argumentos para convencer alguém sobre nosso ponto de vista em relação a determinado assunto, para isso, devemos saber interagir com elas. Em seu texto, Abreu[1] utiliza argumentos capazes de demonstrar que esse ato, quase que intuitivo das pessoas, nem sempre é totalmente dominado. Ele retrata a argumentação como uma arte, uma demonstração de conhecimento e técnicas capazes de atrair a atenção do público sem reprimir, subjugar ou forçá-los a aceitar algo.
Para tanto, precisamos fazer um gerenciamento de nossas informações e durante uma argumentação é necessário utilizar-se de premissas relevantes, perguntando a si mesmo quais seriam as razões para aceitar e considerar certas afirmações em um discurso ou diálogo. A argumentação tem como arte o convencimento e a persuasão do público, através do gerenciamento dessas informações. Assim, convencer é falar à razão do outro, é fazer com que alguém pense como nós e, persuadir é falar à emoção do outro fazendo com que ele realize algo que desejamos, porém, sem utilizar de imposição.
Portanto, ao realizarmos uma argumentação devemos pautar em condições fundamentais, como: definir o assunto e saber a qual problema ele vai responder; ter uma linguagem comum, observando qual é público receptor para, assim, falar a “sua língua”, utilizando-se de termo adequados; ter um contato positivo com o público, ouvindo-os, demonstrando sinceridade e expressando confiança; e ser ético, agindo de forma honesta e transparente, para não nos tornamos manipuladores e, obtendo assim, credibilidade.
Conclui-se então que argumentar não é impor nossa vontade e sim convencer um público de algo juntamente com ele, através de técnicas argumentativas que cheguem ao um consenso, ouvir e ser ouvido, sentindo o que o outro está sentindo, olhando o assunto como um