Coerência e Coesão Placas
Séc. XVI até séc. XX Em Portugal e no Brasil, a escrita praticada era de aspecto etimológico (importava a história da língua, a raiz latina ou grega determinava a forma de escrita das palavras com maior preponderância).
1536 Elaboração da nossa primeira gramática – Gramática da Linguagem Portuguesa, de Fernão de Oliveira.
1904 Publicação da Ortografia Nacional pelo foneticista português Gonçalves Viana. No livro, ele desenvolve uma análise da história interna da língua e estuda suas tendências fonéticas propondo: eliminação dos símbolos da etimologia grega (th, ph, ch \k\, rh, y); eliminação de consoantes “mudas”: sancto – santo, septe – sete; regularização da acentuação gráfica.
1907 A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910 Implantação da República em Portugal – é nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme a ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 Portugal realiza uma reforma ortográfica sem consultar o Brasil, acentuando as diferenças de grafia entre os dois países.
1915 A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia.
1919 A Academia Brasileira de Letras revoga sua resolução de 1915.
1924 A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 A Academia Brasileira de Letras altera as regras de escrita.
1931 Brasil e Portugal fazem um acordo preliminar para adoção da ortografia reformada pelo Brasil. O processo de convergência não é adotado completamente.
1943 É redigido o Formulário Ortográfico, na primeira Convenção Ortográfica entre Brasil e Portugal.
1945 Novo acordo ortográfico é firmado e torna-se lei em Portugal por decreto. No Brasil, o documento não é ratificado pelo Congresso, e o país mantém as regras estabelecidas