Coelho
Episódio clássico de perturbação ecológica foi a introdução do coelho-europeu na Austrália. Levado para aquele país no século XIX, esse mamífero ali se multiplicou em níveis insuspeitáveis ao se ver livre dos predadores naturais e logo se converteu em praga para a lavoura. Todos os esforços para controlar a situação foram inúteis, até que se inoculou nos animais a mixomatose infecciosa, doença endêmica entre os coelhos brasileiros mas que para o europeu foi fatal em 99% dos casos.
Os coelhos possuem orelhas e pernas compridas - embora menores do que as das lebres verdadeiras - têm a cauda curta mas também se sobressai como corredor. Os dois gêneros de coelhos mais representativos são o Oryctolagus, a que pertence o coelho europeu comum, e o Sylvilagus, com muitas espécies norte-americanas e o tapiti ou coelho-do-mato brasileiro. A maior parte de suas espécies costuma abrir galerias subterrâneas, onde diversas gerações se sucedem nos ninhos. Seu corpo também é sempre menor que o das lebres.
Segundo a classificação científica, os coelhos pertencem, ao reino Animalia, ao filo Chordata, ao subfilo Vertebrata, à classe Mammalia, à ordem Lagomorpha, à família