Codigo de tica
José Paulo Netto (1999) ultrapassa a discussão sobre o âmbito privado da profissão, levando a pensar na responsabilidade da categoria profissional. O autor problematiza as funções do projeto ético-político frente à ofensiva neoliberal.
Não é preciso uma argumentação detalhada para verificar o antagonismo entre o projeto ético-político que ganhou hegemonia no Serviço Social e a ofensiva neoliberal que, também no Brasil, em nome da racionalização da modernidade, dos valores do primeiro mundo etc., vem promovendo (ao arrepio da Constituição de 1988) a liquidação dos direitos sociais (apontados como privilégios), a privatização do Estado, o sucateamento dos serviços públicos e a sistemática implementada de uma política macroeconômica lesiva à massa da população (Netto, 1999, p. 107).
Marilda Iamamoto (2009) esclarece que os princípios éticos que norteiam o projeto profissional estão fundados no ideário da modernidade que apresenta a questão central da liberdade do ser social na essência da reflexão ética.
Nesse sentido, e pertinente lembrar alguns princípios do Código de Ética Profissional aprovado em 1993 que levam a refletir sobre a diversidade no contexto do capitalismo.
“O primeiro princípio estabelece que o assistente social deve pautar sua prática no “reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a