Cobertura vivas no solo
As coberturas vivas podem ser de inverno ou de verão. Alguns técnicos têm indicado coberturas mistas de aveia-preta e ervilhaca para o inverno. De todos os benefícios trazidos pela cobertura viva, talvez o maior seja a produção de matéria orgânica para incorporação ao solo, melhorando as condições físicas e estimulando processos químicos e biológicos, além de melhorar a estrutura e a capacidade de retenção da umidade dos solos. A utilização racional de coberturas vivas, para recobrir e proteger o solo contra erosão, com suas raízes, deve sempre ser levada em conta no planejamento da produção de uma propriedade agrícola.
Uma boa cobertura verde deve ser constituída de espécies com as seguintes características:
a) Vegetem bem nas condições locais de clima e solo;
b) Tenham sistema radicular eficiente para a sua fixação ao solo;
c) Tenham sistema foliar significativamente denso e de porte baixo;
d) Não sejam competitivas com a erva-mate;
e) Sejam aproveitáveis como adubo verde;
f) Ressemeiem;
g) Sejam fixadoras de nitrogênio;
h) Tenham um custo de implantação acessível aos pequenos produtores.
É bom salientar, todavia, que a prática de cobertura vegetal viva pode ser contraindicada se o custo das sementes for muito elevado, requerendo também precauções contra a disseminação de pragas ou doenças. Em regiões secas, elas podem competir por água com a erva-mate. Portanto, às vezes, é melhor enfatizar o uso de coberturas espontâneas, que devem ser invernais, com semeadura natural e competitivas com as plantas daninhas. A gradagem realizada no mês de março favorece a germinação das espécies espontâneas.
Coberturas vivas de inverno
Recomenda-se, como as melhores coberturas de inverno a aveia (Avena sativa) e a ervilhaca comum (Vicia villosa). Coberturas mistas de inverno usando-se a aveia e a ervilhaca são bastante interessantes.
Coberturas mistas de inverno
No inverno, o ideal seria trabalhar com coberturas mistas, utilizando uma mistura