Cobertura de madeira
Segundo a Morfologia das Estruturas (do Grego: Morfo = Forma, e Lógia = Estudo), as coberturas são estruturas que se definem pela forma, observando as características de função e estilo arquitetônico das edificações. As coberturas têm como função principal a proteção das edificações, contra a ação das intempéries, atendendo às funções utilitárias, estéticas e econômicas. Em síntese, as coberturas devem preencher as seguintes condições:
a) funções utilitárias: impermeabilidade, leveza, isolamento térmico e acústico;
b) funções estéticas: forma e aspecto harmônico com a linha arquitetônica, dimensão dos elementos, textura e coloração;
c) funções econômicas: custo da solução adotada, durabilidade e fácil conservação dos elementos.
Para a especificação técnica de uma cobertura ideal, o profissional deve observar os fatores do clima (calor, frio, vento, chuva, granizo, neve etc.), que determinam os detalhes das coberturas, conforme as necessidades de cada situação.
Entre os detalhes a serem definidos em uma cobertura, deverá ser sempre especificado, o sistema de drenagem das águas pluviais, por meio de elementos de proteção, captação e escoamento, tais como:
a) detalhes inerentes ao projeto arquitetônico: rufos, contra-rufos, calhas, coletores e canaletas;
b) detalhes inerentes ao projeto hidráulico: tubos de queda, caixas de derivação e redes pluviais COBERTURAS PLANAS
As coberturas planas são caracterizadas por superfícies planas, ou planos de cobertura, também denominados de panos ou águas de uma cobertura. Na maior parte dos casos, os planos de cobertura têm inclinações (α - ângulo) iguais e, portanto, declividades (d%) iguais. No caso do revestimento superior de uma edificação ter inclinação máxima de α = 75º, a área é identificada como cobertura.
Para α > 75º o revestimento é denominado fechamento lateral.
A cobertura deve ter inclinação mínima que permita o escoamento das águas das chuvas, e direcionadas segundo o