Clínica
1. Contexto Geral
1.1. Identificação do paciente
Paciente R. M., sexo feminino, 62 anos de idade, separada, aposentada, natural de São Paulo.
1.2. Queixa principal
Paciente foi admitida no hospital apresentando dispneia, febre e tosse.
1.3. História da doença atual
A paciente procurou atendimento médico após ter iniciado os sintomas de febre, tosse e dispneia. No hospital foram solicitados e avaliados alguns exames como, hemograma completo e um ecocardiograma, que indicou hipertrofia pulmonar leve e foi diagnosticado DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).
A paciente relatou não estar se alimentando, pois sempre após as refeições sentia desconforto respiratório e falta de ar.
Não há relatos sobre mudanças no hábito intestinal durante a internação.
1.4. Antecedentes pessoais e hábitos de vida
A paciente tem histórico de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC). Afirma ter sido tabagista por 40 anos, com consumo de até dois maços de cigarro por dia.
2. Contexto específico
2.1. Avaliação alimentar
Durante a hospitalização, a paciente teve acompanhamento nutricional diário. Foi-lhe aplicado uma anamnese alimentar habitual e constatou-se provável sub-relato do seu consumo de alimentos. Segundo a pirâmide alimentar (PHILIPPI et al., 1999), os grupos alimentares consumidos que não se apresentaram adequados foram os seguintes: arroz, pães e massas; hortaliças; frutas; leite e produtos lácteos; e açúcares. Os grupos que apresentaram consumo adequado foram estes: carnes, óleos e gorduras.
2.2. Alteração da ingestão alimentar
A paciente relatou que não está se alimentando há 3 três dias. Disse que sempre teve boa alimentação, mas nos últimos dias sentia muito desconforto respiratório após as refeições e apresentava dispneia. Tais sintomas favoreceram para a paciente decidir não se alimentar.
Diante disso, foi proposto pela equipe iniciar terapia