clostridiose
Clostridiose Alimentar (C. perfringens)
Nomes populares
Clostridium perfringens
Agente causador
Clostridium perfringens
Espécies acometidas
Aves e mamíferos.
Sintomas nos seres humanos
Desordem intestinal caracterizada por início súbito de cólica abdominal, acompanhada de diarreia, náusea e, ocasionalmente, de vômitos. Ausência de febre.
Sinais clínicos nos animais
Determina desde uma depressão e anorexia a uma enterite acompanhada de diarreia sanguinolenta. Formas de transmissão
Seres humanos: Ocorre principalmente pela ingestão de alimentos contendo esporos da bactéria. Animais: A enterite ocorre após algum fator predisponente que permita a proliferação e produção de toxinas por clostrídios autóctones.
Diagnóstico
Seres humanos: A confirmação laboratorial em surtos se dá pelo isolamento quantitativo a partir de fezes ou do alimento suspeito.
Animais: O diagnóstico é baseado na associação do quadro clínico, isolamento e avaliação de lesões macroscópicas e microscópicas post mortem.
Laboratórios e Serviços de Referência
Não possui.
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CLOSTRIDIOSE ALIMENTAR (C. perfringens)
Notificação Obrigatória
Notificação obrigatória para surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) em humanos. 1. HISTÓRICO
Clostridium perfringens são bastonetes Gram-positivos comensais do trato gastrointestinal de homens e animais e que, diferentemente da maioria das bactérias do gênero Clostridium. Possuem relativa tolerância à presença de oxigênio. Apresentam ainda grande capacidade de formar esporos em condições adversas, permitindo sua manutenção no ambiente por longos períodos.
C. perfringens é classificado em cinco tipos toxigênicos, de A a E, dependendo da toxina produzida (Tabela 1). No entanto, apenas os tipos A e C são comumente incriminados como causadores de infecções em humanos, sendo o tipo A o principal causador de toxinfecções alimentares. Além das quatro toxinas