Cloroquina
Cloroquina - Indicações
A Cloroquina é indicada para profilaxia e tratamento de ataque agudo de malária causado por P. vivax, P. ovale e P. malariae. Também está indicada no tratamento da amebíase hepática, e em conjunto com outros fármacos, têm eficácia clínica na artrite reumatoide, no lúpus eritematoso sistêmico, e lúpus discoide, na sarcoidose e nas doenças de fotossensibilidade como a porfiria cutânea tardia e as erupções polimórficas graves desencadeadas pela luz.
Contraindicações de Cloroquina
A Cloroquina não é recomendada para tratar indivíduos com epilepsia ou miastenia gravis, devendo ser usada com cautela na presença de doença hepática, distúrbios gastrointestinais, neurológicos e sanguíneos. Em casos raros, pode causar hemólise em pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase. A Cloroquina não deve ser prescrita a pacientes com psoríase ou outra doença esfoliativa, devido às reações graves que pode provocar. Não deve ser usada para tratar malária em pacientes com porfiria cutânea tardia.
Advertências
A Cloroquina é um fármaco que apresenta estreita margem de segurança e uma dose única de 30 mg/Kg pode ser fatal. Os pacientes que recebem tratamento com Cloroquina em altas doses a longo prazo, devem ser submetidos à avaliações oftalmológicas e neurológicas a cada 3 ou 6 meses. A dose pode ser ajustada na insuficiência renal.
Uso na gravidez de Cloroquina
Uso na gravidez, lactação e infância: a Cloroquina é uma droga considerada isenta de riscos para estes casos, quando utilizada nas doses recomendadas. Não há relatos de níveis tóxicos da droga no leite materno, no entanto deve ser administrado com autorização do médico.
Interações medicamentosas de Cloroquina
A Cloroquina interage com uma variedade de fármacos. Não deve ser administrada concomitantemente com mefloquina, por aumentar o risco de convulsões. O mesmo é válido para a associação da Cloroquina com anticonvulsivantes, pois a Cloroquina se opõe à ação