A polêmica da clonagem e células-tronco continua, o que pode ser um grande avanço para alguns é um abuso para outros. Envolve como sempre a ética, medidas de tratamento e as visões distintas de cada pessoa, alegando ser uma grande injustiça tirar a vida de um ser humano para a cura de outro, ou a resposta para muitos problemas. A priori pode-se dizer que a abordagem da clonagem, células-tronco e suas aplicações não estão totalmente extintas da mídia segundo os jornais do estado de São Paulo, Folha e Estadão. Talvez pelo fato desses assuntos já não ganharem tanta atenção como nos anos passados tenham ficado despercebidos no dia-a-dia. A clonagem faz parte de um mundo iludido, sensível e acima de tudo preso ao óbvio, podendo ser chamado hoje de mundo real. Assim, apenas é enxergado o que está logo à frente sem questionar o escondido atrás. Esse é mundo superficial, em que somente as sombras são vistas. Um exemplo desse conceito é o filme A Ilha, onde o personagem principal está recluso ao mundo das sombras composto por clones. Logo não existe razão verdadeira quando somente as aparências são vistas, o que faz da alma escrava do próprio corpo. Entretanto o grande desejo é ir para a tão esperada ilha, idealizada como um mundo inteligível, onde a verdadeira essência é encontrada. Para alguns especialistas clonagem é somente mais um feito com intuito de beneficiar a vida, existindo assim a reprodutiva e a terapêutica, o que pode ser a cura para várias doenças. Já para muitos biólogos é uma nova forma de encontrar saídas para a extinção de várias espécies, não deixando de ser atualmente uma medida muito paliativa, pois existem outros métodos de lidar com a mesma situação. Sabe-se que clonagem e a utilização das células-tronco ainda são de uma perspectiva muito promissora. Para isso, experiências e discussões são realizadas com freqüência a fim de elaborar melhores hipóteses e respostas mais concretas. Por conseguinte clonagem é vista