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Canaã, Jose Pereira de Graça Aranha. ( *1868 + 1931 )Jose Pereira de Graça Aranha, nasceu em São Luiz do Mar em vinte e um de junho de 1.868, vindo de uma família rica e culta favoreceu para sua evolução como pessoa e o encaminhamento da sua vida como escritor.
Fez faculdade em Recife,onde se formou em direito. Após finalizar seu curso, começou a trabalhar como juiz de direito no estado do Rio de Janeiro e interior do Espírito Santo. Em Porto do Cachoeiro foi aonde colheu dados para seu futuro romance e obra mais conhecida Canaã.
Obra que Graça Aranha sempre mandava trechos para Machado de Assis e Nabuco,que se impressionaram e Graça Aranha acaba entrando precocemente, sem ter nenhum livro publicado na recém formada Academia Brasileira de letras.
Fora então em 1.902 publicada Canaã, sua obra mais prestigiada. Graça Aranha foi um escritor, diplomata e um imortal da Academia Brasileira de Letras e considerado um autor pré – modernista no Brasil. Participou da semana das artes modernas em 1922, sendo um dos seus organizadores.
Quando pronunciou o texto “ A emoção estética na arte moderna” defendendo uma arte uma poesia e uma música nova, rompeu com a Academia Brasileira de Letras em 1924 á qual acusou de passasista e total imobilismo literário, ele chegou a declarar “ Se a academia se derviar desse movimento regenerador,se a Academia não se renova,morra a Academia”. É considerado um dos chefes do movimento renovador da nossa literatura.
Em 18 de outubro de 1.924 Graça Aranha comunicou a Academia Brasileira de Letras “ A Academia de Letras Morreu para mim, como também não existe para o pensamento e para a vida atual do Brasil, se fui incoerente aí entrando e permanecendo, separo-me da Academia pela coerência.”
Suas famosas obras são: Canaã de 1.902, Malazarte de 1.911, A Estética da vida de 1.921,O espírito moderno de 1.925, Futurismo de 1.926, A viagem maravilhosa de 1.929, O manifesto dos mundos sociais de 1.935
Canaã divide com “ Os Sertões “ a