clinica ampliada

INTRODUÇÃO

Um dos esforços da Política Nacional de Humanização (PNH) está na possibilidade de retomar o papel central do sujeito enfermo dentro das práticas terapêuticas do sistema de saúde, e dos trabalhadores como protagonistas que têm como responsabilidade operar no sistema, mediando relações e construindo práticas que estimulem a participação. O termo humanização no interior da PNH engloba as seguintes perspectivas: valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores; ( fomento da autonomia e do protagonismo destes sujeitos; aumento do grau de corresponsabilidade na produção de saúde e de novos modos de produção e circulação de poder. (Ministério da Saúde, Clínica Compartilhada e Ampliada,2009)
A Clínica Ampliada é um processo, o qual deveria ser comum, porém, não é ainda usada de forma ampla. (NELMA)
O objetivo da Clínica Ampliada é ter um compromisso com o sujeito (doente), assumir responsabilidades buscando ajuda em outros setores como forma de unificação no tratamento e reconhecer os limites dos profissionais da saúde. Deve ser dado, um monitoramento entre gestores e demais clínicas com o assessoramento necessário na parte física e psicológica. O doente deverá aprender a viver de outro modo, mesmo lidando com a doença. O paciente aprende que mesmo através da dor, pode ter um desempenho em outras situações e buscando alternativas para dar continuidade na qualidade de vida. 1.0 O QUE È CLÍNICA AMPLIADA?

De modo geral, quando se pensa em clínica, imagina-se um médico prescrevendo um remédio ou solicitando um exame para comprovar ou não a hipótese de determinada doença. No entanto, a clínica precisa ser muito mais do que isso. Todos sabem que as pessoas não se limitam às expressões das doenças de que são portadoras. Alguns problemas, como a baixa adesão a tratamentos, as iatrogênicas (danos), os pacientes refratários (ou “poliqueixosos”) e a dependência dos usuários dos serviços