clima
Apenas no extremo oeste as precipitações superaram a média histórica mensal, com totais mensais entre 50 e 75 mm. No Sertão do Pajeú e do Moxotó, Agreste e Zona da
Mata, as precipitações não ultrapassaram 10 mm na maioria dos municípios.
As temperaturas máximas ficaram em torno de 35°C no Sertão, sendo que a maior temperatura foi registrada no município de Floresta (39,2°C). No Agreste, a maior temperatura diária foi registrada em Vertentes (35,9°C); e na Zona da Mata e Litoral, em Recife (34,5°C). Ressalta-se que essas temperatu ras foram registradas numa estação meteorológica, na sombra e com uma superfície gramada, e que nas áreas construídas com concreto e asfalto as temperaturas são bem mais elevadas. Com relação à baixa umidade, os valores mínimos diários ficaram abaixo de 30% em praticamente todo o Sertão, sendo que em alguns dias a umidade relativa ficou abaixo de 15% em praticamente todo o Sertão, atingindo 10% em Ouricuri e Serra Talhada.
A precipitação acumulada entre os meses de janeiro e outubro ficou abaixo de
200 mm na maior parte do Sertão, representando um déficit, com relação à média histórica do período, entre 200 e 400 mm. No Agreste, os acumulados no ano variaram entre 150 e 400 mm, com déficit entre 200 e 800 mm. Na Zona da Mata e Litoral, apesar de terem sido registrados os maiores valores acumulados, entre 500 e 1.600 mm, também foram evidenciados os maiores déficits, entre 200 e 1.000 mm. Os parâmetros oceânicos e atmosféricos mostram uma tendência de neutralidade no Oceano Pacífico equatorial central. Dessa forma, as condições do
Oceano Atlântico é que definirão a qualidade da estação chuvosa do norte do Nordeste brasileiro. Como as temperaturas do Atlântico tropical sul permanecem mais frias que a climatologia, e as do Atlântico