Clausewitz – a arte da guerra: livro 1 – capítulo i e livro 3 – capítulo 3
Disciplina: Ética
Discentes: Luciana Vassallo Costa e Paulo Latorraca Horácio
Atividade 1:
Atividade de Leitura e resumo
Clausewitz – A arte da Guerra: Livro 1 – Capítulo I e Livro 3 – capítulo 3
A essência da guerra, para o autor, é o duelo, e “A guerra é, pois um ato de violência destinado a forçar o adversário a submeter-se à nossa vontade”. A brutalidade, para o autor, é algo que não pode ser eliminado devido à repugnância, por ato de bondade, pois é desperdício de força – não deve haver um princípio moderador na própria filosofia da guerra. O objetivo da guerra para conseguir o fim de submeter totalmente o adversário é o seu desarmamento. Sendo assim “Se se quer vencer o adversário, deve-se proporcionar o esforço à sua força de resistência. Esta é o produto de dois fatores inseparáveis: a extensão de meios de que dispõe o adversário e a firmeza da sua vontade.” A guerra nunca é um ato isolado e não consiste num só golpe sem duração, e também não é algo absoluto, no seu resultado: “Cada uma das partes esforçar-se-á por prever a ação da outra, tirando as suas conclusões do caráter, das instituições, da s situação e das condições em que o adversário se encontra, e adaptará a sua própria ação a essas condições servindo-se das leis do cálculo das probabilidades.”. Percebe-se desde já, na obra de Clausewitz, que mesmo integrando características humanas irracionais (que muito lembram da ‘guerra de todos contra todos’ do estado de natureza humana hobbesiano), a guerra deve ser planejada estrategicamente de forma racional.
Para o autor, a guerra é uma simples continuação da política por outros meios, não é somente um ato, mas um verdadeiro instrumento político, uma continuação das relações políticas por outros meios. “A guerra não pertence ao reino das artes e ciências, antes é parte da existência social do homem. A guerra é um choque entre interesses maiores, que é resolvido através de derramamento de sangue – esta é a única