Claude Debussy
Aluna de Chopin, madame Mauté de Fleurville ficou impressionada com o talento de seu aluno Achile-Claude Debussy, de onze anos, e pediu aos pais a permissão para iniciá-lo como músico profissional. No Conservatório de Paris, o garoto ganhou a amizade de professores como Albert Lavignac, que lhe mostrou as partituras de Richard Wagner.
Seis anos depois, ele ingressou como pianista no trio de música de câmara mantido pela milionária russa Nadejda von Meck, e excursionou pelas principais cidades europeias.
A viagem apresentou a Debussy novidades como assistir à ópera "Tristão e Isolda" em Viena e visitar casas noturnas russos, onde soava a música dos ciganos.
Ao voltar ao Conservatório; escreveu suas primeiras peças. Ele começou a conquistar a fama como compositor ao vencer o Prêmio de Roma em 1884, aos 22 anos. Ficou conhecido por ter quebrado a tradição do romantismo alemão, desenvolvendo um. As suas composições mais conhecidas são: "Claire de Lune" (1890-1905), "Prélude à l'aprés-midi d'un faune" (1894), e "La Mer" (1905).
Além de ser moda no meio musical europeu no final do século 19, Wagner influenciou fortemente a obra de Debussy, como na cantata "La demoiselle élue" (1888), em "Musique javanese" à Paris (1889) e em "Cinq poèmes de Baudelaire" (1889).
As artes se renovavam para inaugurar o novo século. Neste contexto, Debussy criou sua própria linguagem musical: um sistema original de harmonia e de estrutura musicais inspirados nos pintores impressionistas e nos poetas simbolistas. Sua abordagem teve uma enorme influência na música do século 20.
Em sua obra pianística, Debussy resgatou o rococó. Seu último volume, "Études" (1915), possui variantes de estilo e textura baseados nos exercícios para o piano, com nítida influência do jovem Stravinsky. Em 1902, compôs a sua única ópera, "Pelléas et Mélisande", a que somou novos recursos dramáticos, como a declamação, e a técnica já consagrada de Wagner.
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