Classificação dos solos

-------------------------------------------------

-------------------------------------------------
4. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
O homem tem a tendência ou impulso natural de ordenar e classificar os objetos e, o solo, pela sua importância como fator de sobrevivência não foi diferente. No inicio os solos foram classificados em grupos bastantes simples e de finalidade prática, tais como bons ou maus, relacionados ao cultivo de determinadas plantas ou confecção dos vasos.
Com o avanço das técnicas de cultivo, a diversificação do uso e o inicio do estudo do mesmo em bases científicas, começaram a aparecer as classificações baseadas nas características que muitas vezes não são intrísicas ao solo em questão: tais como tipo de rocha subjacente, clima e vegetação da região. Foram surgindo termos de diversas origens como por exemplo “terras residuais de granito, “solos de colúvios”, “solos de origem glacial”, “terras calcárias”, “solos tropicais de cerrado”, “terras férteis arenargilosas” e “Terras humíferas”.
Por volta de 1870 a escola Russa revolucionou o conceito de solos, definindo-os como corpos naturais independentes, cada um com uma morfologia característica, resultante de uma combinação singular do clima, organismos, material de origem, relevo e idade do terreno.
Estados Unidos
Na década de 1950, com a expansão dos levantamentos pedológicos, os americanos fizeram modificações (ou aproximações) no sistema de classificação adotado por BALDWING, KELLOG & THORP, em 1938, depois modificado em 1949 por THORP.
Em 1960, publicaram a Sétima Aproximação, e no período de 1964 a 1974 fizeram novas aproximações, e finalmente, em 1975, publicaram o referencial como “Soil Taxonomy” com várias edições, a décima, em 2006.
A figura 1 apresenta a hierarquia da classificação de solos considerando as categorias de ordem, subordem, grande grupo, sub grupo, família e série.
Classificação Americana de solos

Classificação do Brasil Os conceitos do Sistema Brasileiro