CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
Os biólogos, seja no campo ou no laboratório, estudam organismos, individuais ou partes de populações, comunidades ou ecossistemas. Estes organismos são classificados com base na forma do corpo, similaridade genética, metabolismo (química do corpo), padrões de desenvolvimento e comportamento. O esforço para ordenar essa incrível variedade de organismos deu origem a sistemática, a classificação do mundo vivo. Os modernos sistematas agrupam espécies proximamente aparentadas em gêneros, os gêneros em famílias, as famílias em ordens, as ordens em classes, as classes em filos e os filos em reinos. Essa hierarquia conceitual cresceu gradualmente, ao longo de cerca de um século, a partir de uma sólida base estabelecida pelo botânico sueco Carolus Linnaeus, que iniciou a moderna prática na nomenclatura binominal (Margulis e Schwartz, 2001).
O sistema de cinco reinos, proposto por Robert Whittaker em 1959, como algumas modificações provocadas por dados mais recentes, tem consistentemente se sustentado por muitas décadas. Segundo Whittaker, e levando em conta o atual status da classificação dos seres vivos, os cinco reinos estão assim definidos: Monera (Bacteria) – todos os procariontes, divididos em dois sub-reinos (Archaea e Eubacteria); Protista –eucariontes unicelulares heterótrofos (protozoários) ou uni e multicelulares que não formam tecidos verdadeiros e que são autótrofos (algas); Fungi – uni ou multicelulares eucariontes heterótrofos que se alimentam por absorção de nutrientes do meio; Pantae – multicelulares autótrofos, com tecidos verdadeiros; e Animalia – multicelulares heterótrofos que se alimentam por ingestão (Margulis e Shwartz, 2001; Lopes e Rosso, 2013).
O Reino Monera compreende todos os organismos com estrutura celular procariótica, eles têm pequenos ribossomos no entorno dos seus nucleóides, mas não possuem núcleo envolvido por membrana. As bactérias são os mais resistentes dos seres vivos. Algumas