classificação do hímen
A classificação do Netter, que é clássica, coloca o
1) Hímen anular clássico
2) Hímen septado – de vez em quando a gente vê, eu já vi alguns
3) Hímen cribiforme – eu não vi ainda, mas já vi septo de tudo quanto é jeito... oblíquo, horizontal,
4) Carúnculas mirtiformes: certamente vcs verão! Após parto vaginal! Quando vcs utilizarem o termo “carúnculas mirtiformes” para se referirem aos “----“ himenais vcs estão automaticamente constatando que aquela mulher teve parto VAGINAL. Então não usem esse termo se ela não teve parto vaginal ou vcs não tiverem certeza disso.
TERMOS DE DESCRIÇÃO
Vcs devem usar esses termos de descrição, ao descrever a genitália de uma criança ou de qualquer mulher! ÓSTIO (pode ser central ou periférico, único ou múltiplo), BORDA LIVRE (margem do hímen que margeia o óstio) (o óstio que ele estava mostrando era de formato anular, mas pode ser triangular, quadrangular, em fenda, de tudo quanto é formato que se puder imaginar). ORLA e BORDA DE INSERÇÃO DO HÍMEN. Esses são os termos básicos anatômicos para a descrição do hímen: o óstio, a borda livre, a borda de inserção e entre a borda livre e a borda de inserção: a orla. Essa orla pode estar mais fininha ou mais espessa. E inclusive é muito comum ela estar mais alta na região dos quadrantes inferiores. Quando a mulher vai ter as primeiras relações sexuais, EM GERAL, decúbito dorsal é a posição mais comum. E outras posições também, as outras 1514 possíveis, várias delas vão colocar essa região dos quadrantes inferiores do hímen em contato com o pênis, ou seja, a maioria das rupturas a gente observa nos dois quadrantes inferiores. Então quando a gente busca alterações himenais a gente busca aqui nos quadrantes inferiores. Claro que eu posso encontrar lesões himenais em qualquer região, mas na maioria das vezes as rupturas estão em quadrantes inferiores. Pq o pênis geralmente apoia aqui e é a orla mais espessa, ou seja, vai oferecer mais resistência à passagem do