Classicismo
O Classicismo confere maior importância às faculdades intelectuais do que às emocionais na criação da obra de arte, porque busca a expressão de valores universais acima dos particularismos individuais ou nacionais. Inspirando-se no modelo da Antiguidade clássica greco-romana e no Renascentismo italiano, estabeleceu princípios ou normas, como a harmonia das proporções, a simplicidade e equilíbrio da composição e a idealização da realidade. Recusa, portanto, a emotividade e exuberância decorativa do barroco.
Classicismo
No período compreendido entre 1450 e 1600 surgiu na Europa, principalmente na Itália, um movimento chamado Renascimento, que foi o responsável por uma radical transformação do homem no que diz respeito à religião, à filosofia, ao amor, à política, enfim, à maneira de encarar a vida.
Foi em Florença, terra natal de Dante e Giotto, que um grupo de artistas se dispôs a criar uma nova arte e a romper com as ideias do passado. Florença é considerada, portanto, o berço do Renascimento. O Renascimento tem três significados que o definem: a antiguidade, a humanidade e a universalidade.
A antiguidade redescobriu as obras literárias, históricas e filosóficas da civilização greco-romana, tendo o Renascimento traduzido, restaurado e explicado grande parte de obras literárias da Antiguidade Clássica. Mas afinal, renascer o quê? Renascer o modo de pensar, o modelo político, as formas estéticas, a mitologia, a maneira de viver. Renasceram as normas ditadas por Aristóteles e Horácio; imitou-se Virgílio. Buscou-se o belo na nobreza, que ditava o conceito de beleza. Julgavam os