classe estamento e partido
Max Weber escreveu ''Classe, estamento e partido'' para falar sobre a estratificação social, ou melhor, distribuíção do poder, sendo o poder, uma possibilidade dos homens realizarem sua vontade. No que se refere a luta pelo poder, Weber dizia que ela poderia vir das honras que o poder acarreta, mas que nem todo poder tem honra; a honra poderia ser a base do poder e não o contrário.
Dialogava que a forma pela qual as honras sociais eram distribuídas numa comunidade, poderia ser chamada de ordem social, isto é, a ordem social é referente aos bens econômicos distribuídos e organizados, enquanto as classes, os estamentos e os partidos eram os fenômenos que distribuíam esse poder.
As classes são determinadas pela quantidade de dinheiro, não eram comunidades, mas sim um grupo de pessoas que possuíam a mesma situação econômica, por exemplo, a nobreza. Todavia, os estamentos eram referentes as honras e em contrastes com as classes, eram grupos de status, ou seja, comunidades. Já os partidos, eram signos do poder e eram possíveis apenas dentro de comunidades de algum modo socializadas.
Após explicar as distribuíções do poder, Weber volta seus olhos para os 3 tipos de dominação legítima: dominação racional legal, dominação carismática e dominação tradicional. A dominação racional legal é referente a uma obediência do indivíduo por normais, leis e regras; ela vem da competência nacional, da separação cargo-pessoa e como exemplo temos a dominação racional legal do professor, que ao entrar na sala de aula, exerce domínio sobre os alunos.
A dominação carismática ocorre através de um carisma pessoal, onde o líder não é visto como autoritário, mas como escolhido. Já a dominação tradicional, refere-se ao domínio pela tradição e como exemplo, temos o domínio dos senhores feudais sobre os servos. Esse domínio existe por causa da estratificação social, mas também devido a tradição.
Via na existência da lei a