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Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas, em outras palavras um sincretismo estético, com presença de características neo-realistas, neo-parnasianas e ne0-simbolistas.
Características do pré-modernismo:
Ruptura com o academicismo
Ruptura com o passado e a linguagem parnasiana
Linguagem coloquial, simples
Exposição da realidade social brasileira
Regionalismo e nacionalismo
Marginalidade das personagens: o sertanejo, o caipira, o mulato
Temas: fatos históricos ,políticos, econômicos e sociais.
Muitos escritores pré modernos rompem com a linguagem formal do arcadismo e, além disso, exploram temas históricos, políticos e econômicos, visto que o Brasil passava por momentos como a República do café com leite e inúmeras revoltas (Revolta da Vacina, Revolta da chibata, revolta armada, revolta de canudos).
Momentos históricos que serviram de cenário para o pre-modernismo foi a primeira guerra mundial e a republica do café com leite.
O pré-modernismo não chega a ser considerado uma escola literária, pois não há um grupo de escritores que seguem a mesma linha temática ou os mesmo traços literários.
Um dos escritores que se destacam nesse período é Euclides da Cunha.
Euclides da Cunha (1866-1909) foi um escritor brasileiro, autor da obra "Os Sertões". Foi enviado como correspondente ao sertão da Bahia, pelo jornal O Estado de São Paulo, para cobrir a guerra no município de Canudos. Seu livro "Os Sertões", narra e analisa os acontecimentos da guerra. Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de janeiro de 1866. Filho de Manuel Rodrigues da Cunha Pimenta e Eudósia Alves Moreira da Cunha. Ficou órfão de mãe aos três anos de