Ciências
Os anticorpos estão presentes no plasma e são produzidos quando certo antígeno fica em contato com o sistema imunológico dos seres humanos, o mesmo contém o mecanismo para neutralizar os antígenos e produzir anticorpos.
Eles atacam os antígenos que causam as doenças.
Os anticorpos produzidos pelo corpo irão combater somente os efeitos necessários, por exemplo, se uma pessoa for picada por um borrachudo (inseto), os anticorpos irão combater somente os efeitos originados pelo borrachudo, ou seja, não irá servir de defesa para nenhuma picada de outro inseto.
Eles não deixam que os micro-organismos se multipliquem, impedindo a ação das toxinas.
Bactérias super-resistentes ameaçam a base da medicina moderna
Antibióticos já não são o bastante para tratar alguns tipos de agentes patogênicos, que criaram resistência às drogas. Especialistas buscam alternativas para esses casos, mas os avanços são lentos
As bactérias super-resistentes se tornaram um problema grave para a saúde mundial. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos estima que 23 mil pessoas morram por ano no país vítimas de bactérias resistentes aos antibióticos. Atualmente, cerca de dois milhões de pessoas estão infectadas.
A Organização Mundial da Saúde chama a atenção para o problema desde o ano 2000: a resistência aos antibióticos seria a catástrofe da saúde do futuro. Os antibióticos – drogas que combatem bactérias que causam doenças – são a base da medicina moderna. Mas se esses remédios não surtirem mais efeito, infecções de ferimentos ou doenças como pneumonia, escarlatina ou sífilis podem se tornar novamente tão perigosas como já foram no passado.
"Perderíamos a possibilidade de oferecer tratamentos que hoje são o padrão. Transplantes, a substituição de articulações do quadril ou quimioterapias para câncer funcionam apenas quando o paciente pode ser protegido de infecções. A dimensão do problema é muito maior