Ciências Sociais- reflexão
Neste excerto que nos foi apresentado é analisada a dicotomia ciência moderna/ciência pós-moderna, sendo exposto que a fragilidade da primeira assenta no pouco conhecimento que nos dá acerca da nossa maneira de estar no mundo. De facto, a especialização da racionalidade, implica como que um estreitar do leque do seu campo, o que por si só acarreta o prejuízo de não o tornar pertença de uma totalidade universal… sendo local não pode ser total, sendo assim tendencialmente segregado. O autor defende, que pelo contrário, a ciência pós-moderna ganha virtude na medida em que compreende que o Conhecimento apenas ganha racionalidade quando resulta da configuração das várias ciências… o autor sugere assim a aproximação e o inter-relacionamento da ciência e da sociedade; garantido a introdução da consciência no próprio objeto do conhecimento.
Por outro lado, o autor refere que enquanto a ciência moderna se construiu opondo-se ao senso comum (considerando-o superficial, ilusório e falso), a ciência pós-moderna desenvolve a sua ação na procura da reabilitação do senso comum, por reconhecer nele virtudes que permitem o enriquecimento da nossa relação com o mundo e, porque a sua dimensão utópica e libertadora pode ser ampliada interligando-a com o conhecimento científico.
Relativamente ao senso comum, é aludido o seu caráter indisciplinar e imetódico. E também a sua