Ciências Sem fronteira
O Desenvolvimento de novo instrumento para reduzir lesões em cirurgias laparoscópicas tem participação de bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras. O protótipo da nova agulha foi desenvolvido pelo Professor Al-Habaibeh e pelo assistente de pesquisa Joaquim Justino Netto, estudante do Brasil em estágio pelo programa Ciência Sem Fronteiras na Nottingham Trent University no Reino Unido.
A nova agulha – um trocarte modificado que é usado para penetrar músculo e pele abdominais – utiliza um mecanismo acionado por pressão que provoca sua retração no momento em que entra na cavidade abdominal.
O mecanismo funciona assim: a pressão abdominal disponível no momento da inserção da agulha infla um diafragma que, por sua vez, ativa sua retração através da força de uma pequena mola logo após aquela atravessar o músculo e o tecido. A agulha é retraída, portanto, antes de causar danos em outros tecidos.
O design – já protegido por patente – é uma versão modificada de uma cânula autorretrátil desenvolvida pelo mesmo grupo, o que o torna apropriado para cirurgias minimamente invasivas.
Segundo o grupo, o projeto baseado em uma inovação já existente possui componentes adicionais, é economicamente interessante, poupa tempo e reduz o sofrimento dos pacientes.
Problemas em procedimentos laparoscópicos poderiam ser reduzidos após pesquisadores terem desenvolvido uma nova agulha que se retrai automaticamente, visando evitar ferimentos potencialmente fatais. Desenvolvida pela Nottingham Trent University e Olberon Medical Innovations, o mecanismo automático previne a perfuração acidental dos órgãos dos pacientes em procedimentos minimamente invasivos.
Dados da National Patient Safety Agency relatam 48 casos de acidentes graves relacionados com cirurgias laparoscópicas entre 2003 e 2010, incluindo 11 mortes. Apesar de as complicações serem