Ciência e Religião no Renascimento
‘’se a ciência e a religião são hoje, em boa medida, pensadas como opostas, a ciência ocidental constituiu-se no interior do campo teológico, ou pelo menos em estrita relação com ele, e o Renascimento é um momento privilegiado para o exame desse processo’’ (WOORTMANN, 1996 P. 2)
De fato não tinha como mesmo não ligar uma a outra, sobre tudo porque os grandes pensadores da época eram pessoas com bases religiosas e usavam os princípios místicos e da religião como mola propulsora para seus desenvolvimentos técnicos científicos.
‘’não se deve pensar que os construtores da ciência, de Copérnico ou Kepler a Newton ou Lineu fossem arreligiosos. Apenas transformaram o pensamento religioso ao darem independência ao pensamento científico, mesmo que partindo de princípios místicos.’’ (WOORTMANN, 1996, P. 4)
O autor chama a atenção para a tolerância que a igreja estava tendo para com as novas descobertas e o pensamento heterodoxo, afirmando que o renascimento foi uma época de considerável tolerância, que favoreceu e estimulou para que o crescimento intelectual da época evoluísse consideravelmente. O fato de os grandes intelectuais não poderem comprovar todas as coisas que estavam sendo ditas por falta de instrumentos que poderiam tornar todas as suposições de fato concretas fazia com que eles trabalhassem no campo