Ciência moderna
Essa afirmação é, sem dúvida, verdadeira, tendo em vista que as universidades ligadas à igreja não davam espaço para o desenvolvimento das ciências naturais.
Os filósofos buscavam a verdade nos textos, os cientistas naturais buscavam a verdade no mundo e na natureza inspirados pelos problemas técnicos da nascente burguesia mercantil. Descartes, que fundou a geometria analítica, contribuiu muito com suas reflexões filosóficas, juntamente um novo modo de fazer ciência, que surgira naquela época. Essa nova forma de se fazer ciência se inicia com ideias claras e simples, que podem ser provadas matematicamente, e não do sensível e dos fatos. Dessa forma, a matemática vai proporcionar um caráter racional para a ciência, fazendo assim uma distinção hierárquica entre conhecimento científico e conhecimento vulgar. As hipóteses que pudessem ser comprovadas eram então consideradas ciência boa.
Diferente do conhecimento prático no qual a causa e a intenção convivem, a ciência moderna - que começou a se formar por volta do século XVI – procura saber a causa formal dos fenômenos naturais, ou seja, como funcionam as coisas sem se preocupar com as suas finalidades.
A capacidade de entender leis da natureza que apresentam a ordem e estabilidade do mundo vai permitir a transformação tecnológica da realidade, do mundo. Nessa época surge também o determinismo mecanicista, que se caracteriza pela ideia de que o mundo estático da matéria é susceptível de ser determinado através de leis físicas e matemáticas.
Por fim, podemos concluir que de fato houve um rompimento entre o pensamento religioso e o modo de se fazer ciência, os filósofos e cientistas daquela época sofreram com certeza muitas criticas e perseguições para que