Ciência: evolução empirismo x racionalismo
NOÇÕES DA HISTÓRIA DA CIÊNCIA EMPÍRICA
O autor faz um breve relato nesta parte inicial do texto sobre como se originou as duas abordagens que ele denomina de: a) racional, na qual predomina o uso da razão, da lógica para demonstrar e construir ciência; b) empírica, através da qual os resultados são obtidos através de comprovações e evidências empíricas, geralmente precedidas de hipóteses que podem ou não ser comprovadas.
Para fazer uma retrospectiva e contextualizar o tema, o autor menciona que, na eterna busca pela compreensão do mundo, da natureza, dos seres e do próprio homem, surgiu a filosofia e esta se subdividiu em duas vertentes principais: 1) o entendimento deste mundo usando o raciocínio lógico e o pensamento sem se deixar influenciar pelas impressões percebidas pelos órgãos do sentido; e 2) ao, contrário da primeira, o entendimento do mundo deveria ser desenvolvido baseado exatamente nas impressões que sentimos por meio dos sentidos.
Menciona o autor que essa dicotomia foi a grande responsável pela criação de um novo ramo derivado da filosofia: a ciência. Enquanto a filosofia se inicia e evolui com uma visão racional do mundo, a ciência vai evoluir apenas pela comprovação das hipóteses (impressões ou suposições) através de evidências empíricas (experimentação e evidenciação).
Da Grécia antiga, o autor resgata esse desmembramento da filosofia por meio dos discípulos de Sócrates: Platão que avança pelo lado racional e Aristóteles que passa a considerar a importância da experiência sensível. Esse dualismo continua através das reflexões e decisões dos filósofos subsequentes, culminando no século XVII, quando a cisão se consolida.
Contudo o autor observa que, mesmo na atualidade, essa dicotomia não é total, ou seja, a filosofia pode aproveitar evidências do mundo sensível para fortalecer suas suposições e teses, enquanto que para a