CISTICERCOSE
A cisticercose é causada pela ingestão acidental dos ovos da Taenia solium: platelminto que tem como hospedeiros intermediários os suínos. Indivíduos com teníase, por possuírem em seu organismo a forma adulta da tênia, liberam ovos destes animais, juntamente com suas fezes, podendo contaminar a água ou mesmo alimentos ou mãos.
Após três dias da ingestão dos ovos da Tênia, eles se transformam em larvas que se encaminham do trato digestório à corrente sanguínea e se alojam nos tecidos como músculo, coração, olhos ou cérebro, formando cistos, que podem inflamar, inchar e até causar problemas neurológicos. Quando os ovos penetram no sistema nervoso, a doença é identificada como cisticercose cerebral ou neurocisticercose.
Os sintomas da cisticercose incluem:
Dor de cabeça, convulsões, confusão mental ou coma quando a larva da Tênia se aloja no cérebro;
Palpitações, dificuldade em respirar ou respiração ruidosa quando a larva da Tênia se aloja no coração;
Dor local, inchaço, inflamação, cãibras ou dificuldade nos movimentos quando a larva da Tênia se aloja no músculo;
Papo, que geralmente não causa dor e que pode ser confundido com um cisto quando a larva da Tênia se aloja na pele;
Problemas de visão quando a larva da Tênia se aloja nos olhos.
O diagnóstico da cisticercose pode ser feito com exames de imagem como radiografias, tomografias, ultrassom ou ressonância magnética, assim como com o exame do líquido cefalorraquidiano no cérebro ou exames de sangue.
A gravidade da doença depende muito da região infestada. Um cisticerco localizado no cérebro, por exemplo, pode causar dores de cabeça, convulsões, confusão mental e até morte sendo, obviamente, o caso clínico mais grave. Alojada na coluna e região muscular, causa dor e dificuldades de locomoção e na região ocular, distúrbios visuais e até cegueira.
O período de incubação da doença varia entre 15 dias a anos após a infecção, podendo também, nunca se manifestar. O tratamento varia de