Cisticercose
Uma característica marcante da cisticercose é não possuir sintomas próprios. Mas em alguns casos, pode provocar miosite acompanhada de febre quando ocorre invasão da musculatura pelos cisticercos, podendo levar a casos de hipertrofia ou atrofia muscular e até fibrose, além de cãibras e fadiga muscular. Quando no músculo cardíaco, provoca palpitações e dispnéia.
Na região subcutânea, os cisticercos criam nódulos que podem ser facilmente palpados.
Na região ocular, dependendo da localização pode provocar dificuldades visuais, edema na retina, hemorragias e até deslocamento de retina. Quando o cisticerco se instala na região anterior do globo ocular, causa inflamações e logo desperta a atenção do paciente. Quando na conjuntiva do olho, pode provocar conjuntivite. Outro importante foto a ser relatado é que o nervo óptico pode ser atingindo pelo cisticerco o que gera atrofia deste nervo o que pode levar à cegueira.
No Sistema Nervoso Central, os principais sintomas são as crises convulsivas, principalmente na forma paraquimentosa, visto que o cisto provoca a formação de um granuloma no parênquima cerebral o qual é responsável pela epilepsia. Contudo, outros sintomas também podem ocorrer, como: cefaléia intensa, vômitos em forma de jato, papiledema, sinais no trato piramidal, deterioração intelectual, marcha atáxica, episódios psicóticos, diplopia, vertigens, paralisia de nervos cranianos e distúrbio de comportamento. Quando o cisticerco atinge meninges e ventrículos cerebrais (forma meningea e intraventricular) poderá causar inflamações das meninges e obstruir os forames ventriculares, o que gera casos como hidrocefalia podendo levar até a casos de morte súbita.
tratamento
Nos pacientes com neurocisticercose calcificada, a administração de um anticonvulsivante (carbamazepina ou fenitoìna) melhora o prognóstico da maioria dos casos., Já em casos em que os cistos ainda são viáveis, o uso do anticonvulsivante