Circuito 555
Ele é tão versátil e possui tantas aplicações que se tornou um padrão industrial, podendo trabalhar em dois modos de operação: monoestável (possui um estado estável) e astável (não possui estado estável). Sua tensão de alimentação situa-se entre 4,5 e 18 V, o que o torna compatível com a família TTL de circuitos integrados e ideal para aplicações em circuitos alimentados por baterias. A saída deste CI pode fornecer ou drenar correntes de até 200 mA, podendo assim comandar diretamente relês, lâmpadas e outros tipos de cargas relativamente elevadas. Sua frequência máxima de Trabalho é em torno de 1 MHz.
Pinagem do 555 Na Figura 1 é mostrada a pinagem do 555 que é apresentado em um encapsulamento plástico de 8 pinos. Na mesma figura é possível visualizar os componentes internos do 555 e as respectivas ligações com os seus pinos externos.
Figura 1 – Pinagem e Componentes Internos do 555. Tabela 1 – Pinagem do 555.
Pino Nome
1 Terra
2 Disparo
3 Saída
4 Reset
5 Controle
6 Limiar
7 Descarga
8 Vcc Conforme pode ser observado na Figura 1, o 555 é formado internamente por três resistores de 5 kΩ, dois comparadores de tensão, um flip-flop RS, um buffer de corrente e um transistor de descarga. Pode-se citar como principais aplicações:
• Temporizador de Precisão
• Gerador de Atraso
• Gerador de Pulsos
• Modulador por Largura de Pulso Para descrever o funcionamento deste circuito, iremos utilizar duas configurações básicas do 555, o multivibrador monoestável e o astável.
Devido ao divisor de tensão interno formado pelos três resistores de 5 kΩ, independentemente da tensão de alimentação (Vcc), ocorre uma distribuição de (1/3)Vcc e
(2/3)Vcc nos pontos indicados. Assim, na saída do comparador de tensão inferior, teremos 0 V, que é aplicado na entrada R do FF. Na saída do comparador de tensão