Cinesiologia do chute
Fase de Aproximação – Caracteriza-se pela corrida em velocidade do jogador em direção à bola. A fase de aproximação é determinante na potência do chute, pois a velocidade e a força aplicada são variáveis diretamente proporcionais à potência, como demonstra a fórmula P = F x V (Potência = Força x Velocidade). Um chute forte está diretamente relacionado com a velocidade de aproximação do jogador para o chute e o chute ideal visa maximizar da velocidade.
Fase de Preparação – É a fase em que o jogador apóia todo o peso do corpo sobre o membro contra-lateral ao lado da bola e o membro que executará o chute fica em balanço, livre para o movimento de extensão de quadril, acompanhado de uma semi flexão de joelho.
Fase de Execução – A fase é mensurada na extensão brusca e rápida do joelho (realizada pelo músculo quadríceps), ao lado de uma flexão de quadril (realizada pelos músculos reto femoral, iliopsoas e tensor da fáscia lata), acompanhada de contração dos músculos abdominais. O membro apoiado está com o quadril (músculo glúteo máximo e isquiotibiais) e o joelho (músculo quadríceps) em extensão. A articulação do joelho é a de maior contribuição na velocidade final do chute, quando esta realiza a extensão plena.
Fase de Desaceleração – Nesta fase final, a musculatura antagonista atua de forma excêntrica, para que o membro não se eleve exageradamente. O joelho sofre sua extensão plena e o quadril sofre a flexão em graus mais elevados que na fase anterior. Os isquitibiais são antagonistas do quadríceps e não deixa o joelho sofrer hiperextensão.
Abordagem Cinesiológica nas Fases do Chute no Futsal
Na fase de aproximação (figura 1) há alternância dos membros, já que o atleta está correndo. Os membros foram subdivididos em membro posterior e membro anterior em relação ao seu posicionamento. Em seu plano frontal, as ações