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Aspectos culturais do filme ‘A menina que roubava livros’

1. Fazendo um paralelo com a disciplina que estudamos, Cultura e Cinema, podemos dizer que a menina Liesel Meminger no filme 'A menina que roubava livros' é a protagonista da própria Cultura. Nela encontramos curiosamente a cultura em pleno desenvolvimento e nas mais diversas facetas, e, todavia, é claro já nas primeiras cenas perceber o foco principal da trama que passa pelos relacionamentos humanos, reforçando o tema principal de uma menina que muda a vida das pessoas com o hábito da leitura, seus relacionamentos e vice-versa.

2. O filme com o seu caráter histórico narra o drama da Segunda Guerra Mundial não só dos rejeitados por Hitler na Alemanha nazista de 1939, mas também dos mais pobres e dos jovens que eram obrigados a cumprir obrigações militares e a fazer diversos sacrifícios... Como não sofrer com crianças em meio a uma guerra, descobrindo a fome e a perda de seus entes queridos? O grande mérito do filme foi erigir o verdadeiro caráter humano por trás das bombas que caiam do céu sobre cidades repletas de inocentes.

3. ‘A menina que roubava livros’ é, portanto, poderíamos dizer, um filme com vários elementos culturais, ou seja, uma história que narra a capacidade de sobrevivência e resistência do espírito humano. Baseado na perspectiva infantil o filme aborda o tema complicado da Guerra, onde Liesel sofre as ações diretas ou indiretas de um momento histórico sem precedentes. A leitura aqui, como meio de aprendizagem e de comunicação, abre espaços de meditação e de exame critico; é um momento decisivo de reflexão e de relação com ela mesma e não somente com o livro, mas com o mundo interior através da leitura de mundo que o livro lhe proporciona.

4. Uma das cenas marcantes do filme relata o instante em que é ateado fogo a uma enorme pilha de livros considerados proibidos pelo nazismo – a chamada sujeira intelectual - o qual mostra claramente a frieza e tamanha agressão às