cinema e politica
As diferentes relações entre cinema e politica
“A mídia sempre serviu ao poder, é um dos rostos do poder. Ela depende do Estado e o Estado da mídia [...]”. Essa frase de Mino Carta consegue resumir toda a relação mídia - poder existente. A mídia sempre teve o grande poder de manipular facilmente a população e esta cada dia mais tem como verdade absoluta o que a mídia fala, estabelecendo uma relação de dependência. O século 20 viu o poder das mídias, que controlavam as massas que acabavam dando força aos governos mais malucos. Como é o exemplo de Adolf Hitler, na Alemanha, e Franklin Roosevelt, nos Estados Unidos. A incrível propaganda nazista era o grande meio para o aumento da devoção ao governo de Hitler. O mesmo era feito nos estados unidos, na União Soviética e no Brasil, na era Vargas, onde o governo era afirmado cada vez mais por meio de uma “lavagem cerebral” promovida pelas mídias e patrocinada pelo governo. As produções cinematográficas dessa época são indispensáveis e fundamentais para a compreensão das dadas ideologias. A tática do uso das mídias é usada até hoje pelos governos para o controle da população. Porem, por mais que seja a principal, não é só de manipulação que a relação de mídia e governo se resume. A relação politica e cinema pode, deve e é muito usada para denunciar e causar duvidas sobre devidos governos e politicas, para abrir os olhos da massa e leva-la a pensar. Isso gera perguntas que levam a novas perguntas e respostas que nem poderíamos imaginar. O cinema por si só pode não gerar grandes mudanças ou reformas e muito menos causar a revolução. Mas serve de radar mostrando o que acontece na sociedade para o povo. E o povo sim pode vir a gerar mudanças. Esse tipo de relação cinema/politica é visto principalmente na argentina como, por exemplo, no “Movimiento de Documentalistas” que é um projeto de um coletivo de cineastas que abrange a democratização da comunicação, em um espaço onde não ha censura. O projeto é aberto