Cinema na América Central
CUBA
O cinema chegou pela primeira vez em Havana em 24 de janeiro de 1897, trazido do México por Gabriel Veyre, para a apresentação de quatro curta metragens mexicanos (“Partida de Cartas”, “El tren”, “El regador y el muchacho” e “El sombrero cómico”) exibidos ao lado do Teatro Tácon, hoje chamado de o Grande Teatro de Havana. Pouco tempo depois, o próprio Veyre participa do primeiro filme rodado na ilha, “Simulacro de Incendio”, um documentário sobre os bombeiros de Havana. A partir de então, o cinema se espalhou rapidamente por Havana, e diversos locais começaram a exibir filmes, sendo o Teatro Irioja, hoje conhecido como Teatro Martí, o primeiro a divulgar o cinema como uma de suas atrações.
O primeiro gênero com grande produção cinematográfica em Cuba foi o revisionismo histórico. Nesse interím, filmes como “El Capitán Mambi” e “Libertadores o guerrilheros” (1914) de Enrique Díaz Quesada, com o apoio do General Mario García Menocal, se destacam. Além disso, nessa época também eram produzidas diversas películas adaptadas de obras literárias (o próprio Quesada adaptou uma obra do novelista espanhol Joaquín Dicenta) e imitações de comédias francesas, de Charles Chaplin e de aventuras de vaqueiros.
Até antes da revolução cubana em 1959, Cuba tinha produzido apenas 80 longa-metragens, com destaque para “La Virgin de caridas” de Miguel Santos e “Romance del palmar” de Rámon Peon. Logo depois da revolução, Cuba entrou no que seria a sua “era de ouro” do cinema e mergulhou dentro do chamado Novo Cinema Latino Americano e junto com Argentina, México e Brasil, expuseram essa nova corrente cinematográfica para o mundo. Logo após a revolução cubana,