Cinema: Arte ou Comércio?

FACULDADE
Trabalho realizado por Patrícia Almeida e Anabela Vaz

Cinema: Arte ou Comércio?

1. Introdução

A visualização de filmes é algo que faz parte do quotidiano das pessoas.
Actualmente, são várias as formas que permitem ao espectador ter acesso aos filmes que pretende ver. Pode deslocar-se a uma sala de cinema para assistir aos últimos lançamentos, aguardar que ele saia no mercado e comprar em formato dvd, assistir online em sites que oferecem uma imensidão de filmes de todas as categorias ou ainda fazer um download do mesmo a custo zero.
A constante evolução tecnológica permitiu grandes avanços na sociedade, como a criação da Internet.
Se não fosse as tecnologias de informação e comunicação (TIC) o cinema, por exemplo, não teria tantos efeitos especiais, e não seria possível a criação de filmes de ficção ciéntifica, em que a maioria dos cenários são feitos num computador.
Até no cinema o factor efeitos especiais desperta o interesse das pessoas.
Foi a modernização das indústrias culturais, mais especificamente do cinema, que nos levou ao nosso ponto de partida: O cinema é arte, ou é mais um produto de comércio? Iremos então abordar, ao longo das próximas páginas, um pouco da evolução do cinema, e através de análise de blogues e crónicas perceber a contra-posição arte versus comércio. 2. Nascimento do Cinema

A invenção da fotografia no século XIX pelos franceses Joseph-Nicéphore
Niépce e Louis-Jacques Daguerre abriu caminho para o espetáculo do cinema, que também deve sua existência às pesquisas do inglês Peter Mark Roget e do belga JosephAntoine Plateau sobre a persistência da imagem na retina após ter sido vista.
Louis Lumière, através de aperfeiçoamentos de um cronofotógrafo, (aparelho capaz de decompôr o movimento numa série de imagens fixas) construiu um aparelho, simultaneamente câmara de filmar e projector, cuja patente registou em 1895, com a designação de cinematógrafo. Com esta invenção, o público assistiu à