A obra de arte na era de sua reprodutibilidade t cnica
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
“A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”
Beatriz Helena Santos Silva
15020749
São Paulo - 2015
Em “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica”, o Autor Walter Benjamin, traz a discussão sobre a arte e a modernidade capitalista.
As obras de arte em sua essência sempre foram objeto de reprodução, cada um com interesses distintos. Mas, a reprodução técnica de obras de arte é um processo novo, que vem se desenvolvendo.
A imprensa teve importância decisiva, fez parte de um contexto mais amplo, que envolve a xilogravura, a estampa em chapa de cobre e a água-forte, assim como a litografia.
A litografia permitiu às artes gráficas colocar no mercado suas produções em massa e sob a forma de criações sempre novas. Mas foi ultrapassada pela fotografia, onde a mão foi substituída pelo olho que apreende mais depressa do que a mão desenha. A reprodução técnica do som surgiu e atingiu um alto padrão de qualidade.
O ”aqui e o agora” da obra de arte é o elemento que está ausente na reprodução, esse aqui e agora é onde se desdobra a história e enraíza a tradição do objeto. A unicidade da obra. E nessa existência única, e somente nela, que se desdobra à história da obra. Essa história compreende não apenas as transformações que ela sofreu, com a passagem do tempo, em sua estrutura física, como as relações de propriedade em que ela ingressou. Os vestígios das primeiras só podem ser investigados por análises químicas ou físicas, irrealizáveis na reprodução; os vestígios das segundas são o objeto de uma tradição, cuja reconstituição precisa partir do lugar em que se achava o original. A forma de percepção das coletividades humanas se transformam historicamente. A aura é uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante por mais perto que ela esteja. Existem duas circunstâncias que explicam o