Cinderella
De Valdir Garcia Júnior livremente adaptado da obra de Charles Perrault
Fada – Era uma vez um reino muito distante, repleto de paz e rico em suas lendas e tradições. Num majestoso castelo vivia um sr. viúvo com a filha, a menina Cinderela. Apesar de ser pai dedicado ele sentia que faltava a menina carinhos de mãe, por isso resolveu casar-se denovo escolhendo para esposa uma Senhora viúva e mãe de duas filhas da mesma idade de Cinderela. Com a morte súbita do pai de Cinderela a madrasta se revelou: má, cruel e invejosa e passou então a defender apenas os interesses de suas duas filhas. Com o tempo a fortuna foi esbanjada no capricho das duas meninas, e Cinderela passou a servir de empregada e por desprezo as irmãs a apelidaram de gata borralheira. O rei deste mesmo reino, já viúvo e velho estava triste por seu único filho encontrar-se ainda solteiro. Desejava netos que povoassem seu castelo e devolvessem-lhe sua alegria de antes.
(Trombetas atentam para um anúncio real. Entra o Arauto. Abre um pergaminho e lê em tom solene)
Arauto– Por ordem de Sua Majestade o Rei Ricardo II será realizado no palácio um grandioso baile em honra de seu filho o Príncipe Ricardo III. Todas as moças solteiras do reino estão convidadas e deverão comparecer.
(música triste. Mostra Cinderela com roupa feia, suja e remendada limpando o chão)
Cinderela – Como estou triste hoje. Minha madrasta e minhas irmãs vão ao baile que o príncipe oferece em seu palácio. E eu? Eu tenho que ficar aqui sozinha nessa cozinha feia e suja limpando o borralho em companhia desta vassoura (Senta-se no chão) Queria tanto ir ao baile. Dizem que o príncipe é tão bonito.
Madrasta – Borralheeeeeeeira!!! Borralheeeeeeeeira!!!!
Cinderela – O que foi madrasta?!
Madrasta – O que está fazendo aí sentada? O que?! Ainda não varreu o chão... Ande logo e limpe meu sapato....
Cinderela – Pois não, madrasta.
Madrasta – Agora arrume meu cabelo!
Cinderela – Sim madrasta.