Analise merxista de Cinderella

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ANÁLISE SOCIOLÓGICA A PARTIR DO CONTO DE FADA “CINDERELA”.

Introdução O tema abordado para a análise a partir das teorias de Karl Marx será a versão de “Cinderela” produzida pela Disney em 1950. Há 64 anos a história vem alimentando o imaginário de crianças ao mesmo tempo que aborda questões sociais presentes nos estudos do sociólogo.

Análise O conto de fadas “Cinderela”, escrito por Charles Perrault, narra a trajetória de uma jovem de quando virou órfã até o momento em que se torna uma princesa. A protagonista da história, filha de um rico comerciante, vive em um núcleo burguês com uma estrutura familiar que não cumpre a função de reprodução estabelecida por Marx. Isso se dá devido ao fato de que ela é formada a partir da união do seu pai com uma mulher, a Madame Tremaine, que também já tinha filhas, Griselda e Anastácia, de uma outra relação. Após a morte de seu pai, a realidade de Cinderela muda drasticamente. Ela passa a viver com a madrasta e suas filhas, onde a relação estabelecida entre elas é de exploração. Por não ter outra forma de garantir sua sobrevivência, a jovem passa a trabalhar em condições de exploração, e sofrendo mais-valia ao vender sua força de trabalho para a família recebendo em troca apenas moradia. Neste caso, a posição social não foi definida por relações de produção na sociedade em geral, e sim dentro do ambiente particular em que estava inserida. Com o desejo de ascenção social, da burguesia para nobreza, Madame Tremaine aceita o convide enviado pelo Rei para um grande baile que tinha como objetivo encontrar uma esposa para seu filho, o príncipe, na esperança de uma de suas duas filhas ser a escolhida. Todas as moças solteiras do reino deveriam comparecer, porém, Cinderela é proibida de ir por não ser considerada pela madrasta sofisticada o suficiente para ocasião, evidenciando ainda mais a força de dominação aplicada sobre a jovem. A parte da história que desvia da realidade começa a partir do momento que

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