Cimento
1. Introdução pág. 2 á 9
2. Desenvolvimento pág. 10 á 18
3. Bibliografia pág. 19
1. Introdução
A palavra cimento é originada do latim caementu, que na antiga Roma designava uma espécie de pedra natural de rochedos não esquadrejada (quebrada). O produto é o componente básico do concreto, que hoje é o segundo material mais usado pelo homem, ficando somente atrás da água. Em meados de 1830 que o inglês Joseph Aspdin patenteou o processo de fabricação de um ligante que resultava da mistura calcinada em proporções certas e definida, de calcário e argila, conhecida mundialmente até hoje. O resultado foi um pó que, por apresentar cor e características semelhantes a uma pedra abundante na Ilha de Portland, foi denominado “cimento portland”. A partir daí, seu uso e sua comercialização cresceram de forma gradativa em todo o mundo.
O cimento começou a ser produzido no Brasil em escala industrial a partir de 1926. Na década de 70, a produção cresceu intensamente, com uma elevação do patamar de 9,8 milhões de toneladas por ano para 27,2 milhões de toneladas no início dos anos 80, período em que a recessão da economia nacional provocou queda no consumo. A maioria dos tipos de cimento portland hoje existente no mercado serve para o uso geral. Alguns deles, entretanto, têm certas características e propriedades que os tornam mais adequados para determinados usos, permitindo que se obtenha um concreto ou uma argamassa com a resistência e durabilidade desejadas, de forma bem econômica.
O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água. Depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido à ação da água, o cimento portland não se decompõe mais. É um “aglomerante hidráulico resultante da mistura homogênea do clinquer, gesso e adições normatizadas finamente moídas”. Aglomerante porque tem a propriedade de unir outros materiais.